Autismo na rapariga

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Diversidade de género e doença: compreender a PHDA (Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção) no feminino

É reconhecido que existem diferenças na prevalência, apresentação clínica, resposta ao tratamento e evolução de determinadas doenças, de acordo com o sexo.

Muitas delas caraterizam-se por uma incidência maior num dos sexos, como é o caso da Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) em relação ao masculino.

A apresentação clínica da PHDA nas mulheres, onde o sintoma predominante é o défice de atenção, pode ser responsável pelo menor diagnóstico ou pelo diagnóstico tardio, provocando assim um viés na sua prevalência e dificultando o acesso a um tratamento adequado.

A comunicação irá abordar algumas das caraterísticas diferenciadoras da doença no sexo feminino, com o objetivo de promover uma maior sensibilização para o seu diagnóstico, assim como para a identificação de eventuais comorbilidades.

Por fim, as recomendações no  tratamento, as  quais contemplam não só o ser atempado, mas também levar em conta as particularidades de género e o impacto nas várias dimensões de vida da criança e da jovem.